Resident Evil 4

Resident Evil 4



Resident Evil 4
Capa norte-americana do jogo para GameCube.
Desenvolvedora(s)CapcomPublicadora(s)Capcom
Outras:[Expandir]Diretor(es)Shinji MikamiProdutor(es)Hiroyuki KobayashiProjetista(s)Hiroshi Shibata
Shigenori Nishikawa
Koji KakaeEscritor(es)Shinji Mikami
Haruo MurataProgramador(es)Kiyohiko SakataArtista(s)Yoshiaki Hirabayashi
Yuichi Akimoto
Yoshifumi HattoriCompositor(es)Misao Senbongi
Shusaku UchiyamaPlataforma(s)GameCube, PlayStation 2, Microsoft Windows, Wii, Zeebo, iOS, PlayStation 3, Xbox 360, Android, PlayStation 4, Xbox OneSérieResident EvilData(s) de lançamento11 de janeiro de 2005
Lista:[Expandir]Gênero(s)Survival horror, tiro em terceira pessoaModos de jogoUm jogador

Jogabilidade[editar | editar código-fonte]

Enredo[editar | editar código-fonte]

Leon descobre depois que um de seus ex-companheiros de seus anos de formação, Jack Krauser, está vivo e é responsável pelo sequestro de Ashley.[20] Ada e Krauser estão trabalhando juntos para alguém relacionado a Umbrella, que Krauser pretende para matar Saddler quando ele tiver chance.[21] Este descobre os planos, e ele ordena a Krauser para matar Leon, sabendo que não importa qual deles morra, pois ele iria se beneficiar.[22] Após derrotar Krauser, Leon resgata Ashley, e eles removem as plagas de seus corpos usando um dispositivo radioterápico especializado. Leon confronta Saddler depois de ver Ada como seu refém. Com a ajuda dela, Leon mata Saddler e Ada leva a amostra.[23] Ela então foge do complexo em um helicóptero, deixando Leon e Ashley para escaparem em seu jet-ski enquanto a ilha explode.[24]

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Versões descontinuadas[editar | editar código-fonte]

Projetado inicialmente em dezembro de 1999,[25] Resident Evil 4 4 foi submetido a um longo período de desenvolvimento durante o qual quatro versões propostas para jogo foram descartadas.[26] Inicialmente desenvolvido para o PlayStation 2, a primeira tentativa foi dirigida por Hideki Kamiya depois que o produtor Shinji Mikami pediu-lhe para criar um novo título para a série Resident Evil.[27] Por volta de 2000,[28] o escritor regular da franquia Noboru Sugimura criou o roteiro com base na ideia de Kamiya para fazer um jogo de ação"legal" e "elegante".[29][30] A história foi baseada em desvendar o mistério em torno do corpo do protagonista Tony,[31] um homem invencível com habilidades e intelecto superior ao de pessoas normais, com suas habilidades sobre-humanas explicadas com base na biotecnologia.[28] Como Kamiya sentiu que o personagem jogável não parecia bravo e heroico o suficiente nas batalhas com a câmera em um ângulo fixo, ele decidiu abandonar os fundos pré-renderizados dos jogos anteriores e em vez disso optou por um sistema de câmera dinâmica.[27] Com esta nova direção, a equipe precisou fazer uma viagem para a Europa, onde passaram onze dias no Reino Unido e na Espanha, fotografando coisas como estátuas góticas, tijolos e pavimentos de pedra para uso em texturas.[32][33]
Embora os desenvolvedores tentaram tornar o tema "legal" para se encaixar no mundo de Resident Evil,[34] Mikami sentiu que a ideia tinha desviado muito das raízes do survival horror da série e gradualmente convenceu todos os membros da equipe para tornar o jogo independente. Kamiy reescreveu a história para ser definido em um mundo cheio de demônios e mudou o nome do herói para Dante.[28] O elenco de personagens se manteve praticamente idêntico ao que no roteiro de Sugimura,[35] embora a mãe do herói[36] e eu pai,[37] este último uma versão inicial do fundador da Umbrella Lord Spencer,[38][39] foram escritos fora da história. O novo título do jogo foi revelado como Devil May Cry em novembro de 2000,[40] e o desenvolvimento de Resident Evil 4 começou novamente no final de 2001.[41]
O primeiro anúncio oficial do jogo foi feito em novembro de 2002, como um dos cinco jogos exclusivamente desenvolvidos pela Capcom Production Studio 4 para o Nintendo GameCube.[42][43] Esta versão, comumente chamado de "versão da névoa", foi dirigida por Hiroshi Shibata[44] e o projeto já estava com quarenta por cento concluído naquele momento.[45] Desta vez, o jogo contava com Leon S. Kennedy se infiltrando na sede da Umbrella na Europa e com os tradicionais monstros de Resident Evil, como os zumbis.[26][46][47] Durante o curso da nova história, que foi novamente escrita pela Flagship, empresa de Sugimura,[48] Leon tornou-se infectado com o vírus Progenitor e possuía um poder oculto em sua mão esquerda.[26][49][50] O produtor da versão final também apontou que Ashley não existia naquela época, embora houvesse uma garota diferente, que nunca foi revelada ao público.[26] No entanto, decidiu-se iniciar o desenvolvimento de novo.[26]
Na Electronic Entertainment Expo de 2003, outra versão foi revelada ao público, ficando amplamente conhecida como a "versão do homem gancho",[51] Durante introdução do trailer de Mikami, ele garantiu que o desenvolvimento estava ocorrendo muito bem e afirmou que o jogo seria mais assustador do que nunca.[51] A história foi definida em um edifício assombrado onde Leon contraiu uma doença estranha e lutava contra inimigos paranormais, como armaduras medievais, bonecas vivas e um homem armado com um grande gancho.[46][51] O jogo trazia uma sensação de outro mundo para ele, contendo elementos como flashbacks e alucinações que eram marcadas por um tom azulado e uma balançada na câmera.[26] Esta versão também contava com várias mecânicas de jogo usadas na versão final, como a câmera sobre o ombro para mirar durante as batalhas.[51] Outras características, tais como opções de diálogo, foram removidos mais tarde.[26]

Versão final[editar | editar código-fonte]

Eventualmente, ele interveio, explicou suas propostas e escreveu uma nova história para o título que, ao contrário dos jogos anteriores, não estava centrada na Umbrella.[56][55][57]Inspirado por Onimusha 3: Demon Siege, um jogo do qual Mikami gostava de jogar, mas que poderia ter sido melhor com uma visão diferente, ele decidiu colocar a câmera por trás da personagem jogável.[58] Para ir de encontro com a nova jogabilidade e história, um novo tipo de inimigo chamado "Ganado" foi criado, em vez de usar as criaturas mortas-vivas dos Resident Evils anteriores.[57] Além disso, os produtores também deram atenção especial para modificar e atualizar as personagens que apareceram anteriormente na série. Em um documentário explicando a concepção de personagens do jogo, um dos designers afirmou que ele pretendia fazer Leon Kennedy "parecer mais durão, mas também legal".[59]
Junto com Resident Evil: Dead Aim e Resident Evil Outbreak, dois títulos spin-off que não se enquadravam no âmbito da política de exclusividade, foi anunciado em 31 de outubro de 2004 que Resident Evil 4 seria lançado para o PlayStation 2 em 2005, sendo citados o aumento de lucro, as mudanças das condições do mercado e aumento da satisfação do consumidor como as razões principais. Esta versão incluiria novos recursos, principalmente um novo minijogo com Ada Wong. Em 1 de fevereiro de 2006, a Ubisoft anunciou que iria publicar o jogo para Microsoft Windows.[62] Em 4 de abril de 2007, uma versão para Wii foi anunciada e lançada no final do ano. O jogo apresenta todos os extras da versão do PlayStation 2, juntamente com outras adições, incluindo um trailer de Resident Evil: The Umbrella Chronicles.[63][64]

Lançamento[editar | editar código-fonte]

Portes[editar | editar código-fonte]

Resident Evil 4 foi portado para o PlayStation 2 após a Capcom afirmar que tinha quebrado o acordo de exclusividade com a Nintendo. Ele foi lançado na América do Norte em 25 de outubro de 2005. Mais tarde, o jogo foi incluído com Resident Evil CODE: Veronica X e Resident Evil Outbreak como parte da compilação Resident Evil: The Essentials.[67] A versão de PlayStation 2 contou com dois pacotes padrões e de colecionador de pré-encomendas. O pacote padrão incluía o jogo e uma camiseta, enquanto a edição de colecionador vinha com o jogo, uma camiseta, uma estatueta de Leon e a trilha sonora. Este pacote se esgotou rapidamente, resultando no lançamento de um segundo, que incluía uma estatueta de Ada. Outro, chamado de Resident Evil 4: Premium Edition, foi embalado em uma maleta de metal, juntamente com o livro de arte, um documentário em DVD e uma arte em celuloide de Ada.[68]

Mercadorias[editar | editar código-fonte]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Vendas[editar | editar código-fonte]

Um ano após o lançamento oficial, a Capcom anunciou, em janeiro de 2006, que mais de três milhões de cópias tinham sido vendidas para as versões de GameCube e PlayStation 2.[93] Segundo a empresa em um novo comunicado em 17 de janeiro de 2007, as vendas para o GameCube ultrapassaram a marca de um milhão e meio de unidades vendidas em todo o mundo, enquanto a versão do PlayStation 2 tinha vendido mais de dois milhões de cópias.[94] Em 30 de setembro de 2011, foi informado que a versão para Wii tinha vendido um milhão e novecentas mil unidades.[95] De acordo com a lista de títulos de platina da Capcom, o jogo vendeu cinco milhões e novecentas mil unidades em todos os formatos, tornando-se no quarto jogo de maior venda da série Resident Evil, o qual detém o recorde de "jogo de survival horror com mais vendido" na edição de 2012 do Guinness World Records Gamer's Edition.[96] Além disso, a versão Ultimate HD Edition para Windows já tinha vendido mais de 560.000 unidades na Steam em maio de 2016.[97]

Críticas profissionais[editar | editar código-fonte]

[Esconder] Recepção
Resenha crítica
PublicaçãoNota
1UP.com(GC)[98]
(PC)[99]
Destructoid9/10 (HD)[100]
Edge10/10 (GC)[101]
EuroGamer4/10 (iOS)[102]
7/10 (HD)[103]
Famitsu38/40 (GC)[104]
38/40 (Wii)[105]
GameSpot9,6/10 (GC)[106]
7,8/10 (PC)[107]
8/10 (PC HD)[108]
9,3/10 (PS2)[109]
9,1/10 (Wii)[110]
GameSpy5 de 5 estrelas. (GC)[111]
3.5 de 5 estrelas. (PC)[112]
5 de 5 estrelas. (PS2)[113]
5 de 5 estrelas. (Wii)[114]
GamesRadar4 de 5 estrelas. (HD)[115]
IGN9,8/10 (GC)[116]
7,0/10 (iOS)[117]
5,0/10 (iPad)[118]
7,7/10 (PC)[119]
9,5/10 (PS2)[120]
8,5/10 (HD)[121]
9/10 (Wii)[3]
Nintendo Power10/10 (GC)[122]
ONM95% (GC)[123]
PC Gamer85/10 (PC HD)[124]
Pontuação global
PublicaçãoNota média
Game Rankings95,83% (GC)[125]
74,24% (PC)[126]
82,50% (PC HD)[127]
95,85% (PS2)[128]
85,18% (PS3)[129]
91,59% (Wii)[2]
86,97% (X360)[130]
Metacritic96/100 (GC)[131]
76/100 (PC)[132]
79/100 (PC HD)[133]
96/100 (PS2)[134]
84/100 (PS3)[135]
91/100 (Wii)[1]
84/100 (X360)[136]
Escrevendo para a GameSpot, Greg Kasavin elogiou a dublagem do jogo, mas alegou que existiam alguns "diálogos estranhamente patetas".[106] Adam Pavlacka do Yahoo! Games e Kevin VanOrd do GameSpot elogiaram a Capcom pela adição de grandes quantidades de detalhes para os personagens.[110][137] Matt Casamassina do IGN foi mais detalhista em sua revisão de Resident Evil 4, elogiando não só o design dos personagens, mas também a coreografia das lutas e modelagem tridimensional em sequências cinemáticas.[116] Casamassina elogiou ainda os dubladores do jogo, especialmente Paul Mercier, comentando que "pela primeira vez, é possível acreditar nos personagens porque a Capcom contratou atores competentes para suprir suas vozes. Leon em particular é muito bem produzido".[116] O programa X-Play do G4 deu a classificação máxima de cinco estrelas a Resident Evil 4 por causa da introdução de um novo estilo de jogo para a série, como bem como pela incorporação de momentos onde o jogador tem que interagir com as cenas.[138] Posteriormente, ele foi classificado como vigésimo primeiro melhor jogo da história pelo programa.[139] O aumento da variedade de armas também foi elogiado por publicações de jogos como GamePro e Game Over Online.[140][141] A Game Informerafirmou que a munição é mais abundante neste jogo do que em qualquer outra da série, tornando-o mais orientado para a ação.[142] Na edição de outubro de 2013 da revista Edge, o jogo foi classificado retroativamente com uma nota perfeita de dez.[101]
As avaliações para a versão de computador não foram tão positivas. O porte foi fortemente criticado por não ter suporte ao mouse e controles do teclado frustrantes, cutscenes em full motion video de baixa qualidade e renderização de gráficos ruins, sendo necessário jogar com um gamepad para uma mira mais precisa. Apesar disso, a IGN e a GameSpot elogiaram a jogabilidade.[107][119] Já a versão Ultimate HD lançada em 2014 foi melhor recebida. Cameron Woolsey do GameSpot elogiou os gráficos em alta definição, a possibilidade de usar teclado e mouse nativos e dos botões serem personalizáveis, além do jogo rodar em sessenta quadros por segundo. No entanto, ele criticou a falta de atenção dada ao modo "Separate Ways", que continuou com texturas em baixa definição, e os lags ocorridos durante os eventos em tempo real.[108] Para Wes Fenlon do PC Gamer, esta foi a melhor versão que ele jogou. Fenlon elogiou a mira precisa do mouse, embora não fosse possível usá-lo para organizar o inventário. Ele detacou ainda os gráficos em alta definição e a inclusão da opção de sessenta quadros por segundo, embora tenha notado que apesar da cadência de quadros estar travada, em certos momentos a opção gerava lags no jogo, deixando-o em câmera lenta e com o áudio e o vídeo dessincronizados.[124]
Escrevendo para a IGN, Levi Buchanan avaliou as versões móveis do jogo. Ele elogiou os detalhes gráficos e o sistema de fases adaptados para a versão de iPhone, embora tenha criticado os controles por serem imprecisos e complicados, além da câmera ficar mal posicionada em alguns pontos.[117] Já para a versão de iPad, Buchanan reclamou da versão simplificada do jogo, alegando que as fases são "vagamente ligadas por cenas com narrativas curtas", dizendo que o sistema tinha mais potência e uma tela maior do que o iPhone e portanto poderia apresentar uma história mais consistente. O revisor ainda criticou a movimentação completamente truncada e a incapacidade de mover a mira livremente. Por fim, ele descreveu o porte como "desajeitado".[118] Oli Welsh da EuroGamer criticou a jogabilidade da versão para iPhone, mas elogiou os gráficos e o modo "Mercenaries", concluindo que a Capcom errou ao utilizar tecnologia ultrapassada, inserir pouco conteúdo adicional e por fazer uma adaptação ruim para o sistema da Apple.[102]
A revista japonesa Famitsu avaliou a versão de Wii, com dois editores dando ao jogo uma pontuação perfeita de dez, e outros dois avaliadores dando-lhe uma nota nove, resultando em uma média de 38 de 40. Os revisores observaram que os controles melhorados oferecem algo novo e diferente. Eles concordaram que mesmo os jogadores que possuem o jogo original iriam encontrar algo divertido e agradável nesta versão.[105] Já a revista revista britânica NGamer deu uma pontuação de 96% para a versão de Wii, ligeiramente inferior aos 97% dado no GameCube.[1] Eles elogiaram o visual, controles e recursos, comentando o fato de que um "pacote excepcional" estava à venda por um preço baixo; no entanto, ao escrever sobre os controles do Wii, eles disseram: "se você já jogou a versão para GameCube isso não vai ser tão especial."[1] A Official Nintendo Magazine deu a versão de Wii 94%. Eles elogiaram a melhora na precisão dos disparos, mas citaram que o jogo já não tinha o mesmo impacto de quando foi lançado.[143] A IGN elogiou o porte para Wii, afirmando que é esta era uma edição superior, mas não sustentava as vendas do console, como já tinha acontecido com o GameCube e PlayStation 2.[3] A GameSpot elogiou os novos controles do Wii, mas comentou sobre a falta de recursos exclusivos.[110] Jonti Davies do Hyper elogiou Resident Evil 4 por suas "melhorias visuais", mas criticou-o por não ter "nenhum novo conteúdo".[144]
Escrevendo para o EuroGamer, Rich Stanton criticou a versão em alta definição para os consoles. Segundo ele, apesar da boa jogabilidade, os gráficos não foram bem otimizados e a modelagem ficou "feia". Ao concluir sua revisão, ele disse: "Resident Evil 4 é um jogo brilhante, mas é exatamente por isso que Resident Evil 4 HD é uma decepção. Esta não é uma versão definitiva, mas uma tentativa meia-boca criminosa para conseguir mais dinheiro".[103] Leif Johnson do GamesRadar fez comentários semelhantes. Ele notou que os modelos de personagens e efeitos de água receberam um tratamento especial, enquanto os outros detalhes são apenas "texturas antigas esticadas até 1080p." Por fim, ele disse que a "Capcom poderia ter feito mais".[115] Audrey Drake da IGN também teceu comentários negativos com relação aos gráficos da versão em alta definição, observando que em alguns pontos "os ambientes parecem piores do que antes."[121] Já Jonathan Holmes do Destructoid foi mais positivo em sua avaliação. Ele observou que os gráficos estavam um pouco melhores que a versão original de GameCube, mas reclamou da falta de novo conteúdo adicional ou mesmo de um novo traje para os personagens. Apesar disso, ele chamou a versão em alta definição de Resident Evil 4 de "uma marca de excelência".[100]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Resident Evil 4 é muitas vezes considerado um dos melhores jogos eletrônicos de todos os tempos. A Nintendo Power o classificou como o melhor jogo de GameCube em 2005 e como o segundo melhor jogo da década de 2000 em 2010.[122][152] Em 2008, Resident Evil 4 também foi classificado em primeiro lugar na lista dos melhores jogos de todos os tempos de acordo com os leitores da IGN.[153] Em 2009, a Game Informer classificou o título como o melhor jogo de GameCube e o terceiro melhor de PlayStation 2.[154][155] A ScrewAttack também pôs Resident Evil 4 no topo da lista dos melhores jogos de GameCube de todos os tempos,[156] enquanto a GamePro classificou-o como segundo melhor jogo de PlayStation 2.[157] Em 2010, os leitores da PlayStation Official Magazine elegeram-no o décimo maior título já lançado para o PlayStation.[158] Em 2007, a Edge classificou Resident Evil 4 em segundo lugar na sua lista dos melhores jogos de todos os tempos, ficando atrás apenas de The Legend of Zelda: Ocarina of Time.[159] Em 2015, o jogo ficou em sétimo lugar na lista dos quinze melhores jogos desde 2000 feita pela USgamer.[160]

Legado[editar | editar código-fonte]

Resident Evil 4 é considerado como um dos jogos mais influentes da década de 2000, devido à sua influência na redefinição dos jogos de tiro em terceira pessoa[161] através da introdução de uma "dependência de ângulos de câmara de compensação que não conseguem obscurecer a ação".[162] As alterações na jogabilidade e estilo envolvente ajudaram muitos jogadores não previamente familiarizados com a série.[163] O ponto de visão sobre o ombro introduzido em Resident Evil 4 mais tarde se tornou padrão em jogos de tiro em terceira pessoa, incluindo títulos que variam de Gears of War a Batman: Arkham Asylum.[161] Ele também se tornou em uma "mira de precisão" padrão em jogos de ação em geral, como em Dead SpaceGrand Theft Auto e Ratchet & Clank Future e Fallout.[164]
Resident Evil 4 redefiniu o gênero survival horror, enfatizando reflexos e mira precisa,[165] ampliando assim a jogabilidade da série com elementos de ação.[166] No entanto, isso também levou alguns críticos a sugerir que a série Resident Evil tinha abandonado o gênero survival horror,[167][168] demolindo as convenções do gênero que tinha estabelecido.[169] Outras grande séries de survival horror seguiram o exemplo, através do desenvolvimento de seus sistemas de combate e com mais ação presente, como Silent Hill: Homecoming[167] e a versão 2008 de Alone in the Dark.[170] Estas mudanças representam uma tendência geral entre os jogos de console em direção a jogabilidade de ação visceral.[171] Enquanto trabalhava em The Last of Us, a Naughty Dog usou ideias de Resident Evil 4, particularmente a tensão e ação.[172]

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